O hipódromo de Macau disse adeus às corridas de cavalos, pondo fim a uma tradição de mais de 40 anos.
Em janeiro, o Governo do território anunciou a rescisão do seu contrato com o Jockey Club de Macau, com efeitos a partir de abril.
A decisão surgiu a pedido da Companhia de Corridas de Cavalos de Macau, que citou desafios operacionais como parte dos motivos do encerramento.
Os cavalos serão agora transportados para outros locais até março de 2025.
O último dia de corridas viu as bancadas do hipódromo meio cheias, com alguns turistas também a visitar a pista.
Mai Wan-zun, estudante chinesa em Macau, disse à agência AP que queria sentir o gosto da atmosfera. “Podíamos ver corridas de cavalos aqui, mas não na China continental”, disse.
Já Helena Chong, residente em Macau, decidiu visitar o autódromo pela primeira e última vez: “É uma pena ver o fim deste jogo e entretenimento”, lamentou.
As corridas de cavalos no antigo território sob administração portuguesa têm atravessado dificuldades económicas nos últimos anos e ainda não recuperaram dos impactos da pandemia.
O operador acumulou perdas de mais de 311 milhões de dólares (cerca de 288 milhões de euros), tinha avançado a Agência de Notícias de Macau.