Foto: Desiree Martin/AFP

Os habitantes das Ilhas Canárias saíram à rua este sábado, dia 20, para exigir mudanças devido às perturbações causadas pelo turismo de massa na região.

As manifestações começaram em Las Palmas, na Grande Canária, onde milhares de pessoas marcharam ao longo do passeio marítimo de Las Canteras, e estenderam-se às restantes ilhas sob o lema “Canarias tiene un límite” (As Canárias têm um limite).

Já em Santa Cruz de Tenerife, milhares de pessoas reuniram-se na Plaza Weyler, segundo a agência espanhola EFE.

Foto: Desiree Martin/AFP

O protesto foi desencadeado pela denúncia do esgotamento do modelo daquele que é o motor económico das ilhas (35% do PIB das Canárias e quase 40% do emprego) e a exigência de uma moratória, de uma ecotaxa e da regulamentação da compra de habitação por estrangeiros.

Nas últimas semanas, o debate alargou-se e chegou aos elevados índices de pobreza, aos baixos salários, ao aumento do preço das rendas e à saturação das estradas e dos espaços naturais.

Além de todo o arquipélago canário, também houve manifestações em diferentes cidades espanholas e europeias.

Em Madrid, o protesto decorreu na Puerta del Sol, para criticar um modelo económico que “expulsa” os locais da sua terra.

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