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Viagens dos leitores

1. Joana Monteiro - Madagáscar Madagáscar, ilha de todos os contrastes, fusão de culturas, ecossistemas únicos e animais extravagantes, em pleno oceano Índico. Viajar há muito que faz parte da essência da nossa família. A linha do horizonte está sempre ali para nos lembrar que queremos sempre ir mais além. Esta nossa aventura começou a ser planeada em outubro de 2015, movidos pelo enorme fascínio que o nosso filho nutre por esta ilha misteriosa. Em julho de 2017, após muitas horas de viagem, pisámos solo malgache. Tudo o que vimos foi do mais enriquecedor que tivemos oportunidade de experimentar até hoje. Ir, sentir, cheirar, saborear, superou qualquer expetativa que tivéssemos!
2. Emanuel Caetano - Galiza O tempo que tinha à disposição não era muito, mas dava para fazer uma escapadinha. Procurava praia, sem vento, uma baía de águas calmas, não muito frias, onde as crianças pudessem nadar em segurança. Lembrei-me da Galiza, de um sítio onde fiz as minhas primeiras incursões fora de portas. E como dizem que o primeiro amor nunca se esquece, apontei a Baiona, a uma praia de 220 metros de extensão chamada Barbeira e que se acede através de um castelo. Águas translúcidas, a fazer lembrar as Caraíbas, e, atrás de nós, a imponente fortaleza de Monterreal, ladeada pelo passeio de Monte Boi que percorre todo o recinto amuralhado. Baiona, miradouro das Rias Baixas, cheira a maresia, e nas arcadas, nas ruas estreitas e empedradas, a vida pulula, nos bares e tabernas decorados com detalhes marítimos. Um sonho aqui ao lado, era como se tivesse avistado a caravela Pinta trazendo a notícia da descoberta do novo mundo!
3. Jorge Rosas de Castro - Bratislava, Eslováquia Um estendal de roupa entornado sobre uma das paredes, um aroma a sardinha assada, um rádio distante a soar e dir-se- ia estarmos em Alfama ou na Mouraria. Não: a imagem é de um recanto de Bratislava, capital da Eslováquia. Cidade pequena, ordenada, culta, de traça coerente. Está repleta de pequenos-grandes motivos para a olharmos de perto, quiçá idos da próxima Viena; e, se a olharmos com ainda maior atenção, encontramos no seu conjunto, para lá da evidente distância, uma enigmática comunhão de identidade com os nossos ser e estar de um certo Portugal antigo. Bem justifica uma visita.
4. Susana Amorim - Venezuela O relato de umas férias na Venezuela em 1999, pelo Parque Nacional de Canaima e o arquipélago de Los Roques, paraísos ainda pouco conhecidos pelo turismo. O Parque Nacional de Canaima é composto por uma densa selva, savana, lagoas e impressionantes quedas de água, faz fronteira com a floresta da Amazónica sua prima e vizinha brasileira e foi designado Património da Humanidade pela UNESCO em 1994. Saindo da ilha Margarita, sobrevoámos de avioneta o parque e a maior queda de água do mundo – Salto del Angel, com cerca de mil metros de altitude. Após a aterragem existem disponíveis diversos programas para caminhadas pela selva tropical, passeios de canoa, banhos em cascatas, visitas a grutas, conhecimento de povos indígenas e a maravilhosa cortina de água. Los Roques é um arquipélago no mar mais azul e de areias mais brancas que até hoje conheci e tem uma das maiores reservas de corais do mundo, imperdível para os amantes da natureza e do mergulho. Em 1999, quando lá estive, ainda não existiam hotéis nas 40 ilhas que o compõem.
5. Ana Moura - Ibiza, Ilhas Baleares, Espanha A minha última paragem foi em Ibiza, um dos paraísos do Mediterrâneo, uma ilha abraçada por pinheiros. O facto de as árvores desta espécie estarem tão presentes e os seus fragmentos caírem levemente no mar conferem um cheiro específico às águas de Ibiza. Esta é célebre pelo calor abrasador, o mar exibindo todos os tons do azul e aquecendo-nos com a temperatura das suas águas e, além de tudo, pela famosa noite de Ibiza. Destinos e ambientes deslumbrantes, praias divinas existem em vários locais no mundo, mas a noite de Ibiza é única, é exclusiva e excêntrica. Não esquecendo uma referência crucial, a famosa moda de Ibiza, de nome Adlib. Esta moda consiste em peças brancas, que reforçam o uso de vestes primitivas, feitas à mão e trabalhadas detalhadamente. No desfecho desta viagem, sobra o espírito latino, o bronzeado e as memórias incríveis.

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