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Rio de Janeiro vai ser a primeira Capital Mundial da Arquitetura em 2020

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O Rio de Janeiro é a segunda maior cidade brasileira quanto a número de habitantes, mas a primeira em termos de notoriedade internacional. Cristo, Carnaval e muito mais.
Os portugueses chegaram ao Rio de Janeiro no primeiro dia de 1502. Já D. João VI, desembarcou na baía de Guanabara em março de 1808.
As feiras e os mercados abundam no centro da cidade. Uma das mais conhecidas é a do Lavradio, que se realiza todos os sábados, com peças de artesanato, esculturas, mas também velharias, malas antigas, discos de vinil e até máquinas de escrever.
Mais de 500 anos passaram e a presença portuguesa continua a ser um motivo para descobrir o Brasil.
Mais de 500 anos passam e a presença portuguesa continua a ser um motivo para descobrir o Brasil.
Numa cidade em que o clima é convidativo, independentemente da estação do ano, é natural ver as ruas encher pela noite dentro.
A Quinta da Boa Vista passou a Paço Real em 1816. Hoje é ali o zoo do Rio de Janeiro. (Foto Getty)
Paço Real
Real Gabinete Português de Leitura
Real Gabinete Português de Leitura
Escadaria Selarón

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A cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, foi designada Capital Mundial da Arquitetura em 2020, pela UNESCO, anunciou hoje esta entidade, na sua sede, em Paris.

O anúncio daquela que será a primeira Capital Mundial da Arquitetura foi feito na presença da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, do presidente da câmara do Rio de Janeiro, Marcello Crivella, e de Thomas Vonier, presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA).

Esta escolha surge na sequência de uma parceria firmada entre a UNESCO e a UIA, no sentido de designar uma capital mundial da arquitetura, que deverá acolher o congresso mundial da União dos Arquitetos, evento que decorre a cada três anos.

O objetivo é que a Capital Mundial da Arquitetura se torne, em 2020, um fórum de debates sobre os desafios globais na perspetiva da cultura, do património mundial, do urbanismo e da arquitetura.

Neste sentido, o Rio de Janeiro irá ser palco de uma série de eventos sob o tema «Todos os mundos. Só um mundo», para promover o 11.º objetivo da Agenda Internacional 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: «Tornar as cidades e aglomerados humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis».

A UNESCO, a UIA e as instituições locais vão organizar atividades para promover projetos que envolvem arquitetos e urbanistas, assim como responsáveis políticos, instituições sociais e profissionais de outros setores, incluindo artistas e escritores, num espaço de diálogo criativo e inovador.

Organização não-governamental com sede em Paris, a União Internacional dos Arquitetos (Union Internationale des Architectes, em francês) foi fundada em Lausana, na Suíça, em 28 de junho de 1948, logo após o final da II Guerra Mundial, com o objetivo de unir e representar os arquitetos de todo o mundo, independentemente da nacionalidade, raça, religião ou opção arquitetónica, bem como de federar as suas organizações nacionais.

A UIA – presidida pelo norte-americano Thomas Vonier – reúne atualmente organizações profissionais de 123 países e territórios, representando mais de 3,2 milhões de arquitetos em todo o mundo.

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