As moais, gigantescas estátuas de pedra esculpidas em forma humana, são a grande atração da Ilha de Páscoa (Foto: The Travel/DR)

A Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, reabrirá em fevereiro ao turismo dois anos depois.

Foi apenas em outubro que os habitantes recusaram em referendo o regresso dos turistas. Afinal, não foi preciso esperar muito para que a decisão não fosse respeitada pelas autoridades políticas.

Na altura, os rapa nui, 60% dos quase 10 mil moradores locais, foram convocados para decidir o futuro turístico (e económico) da remota ilha.

O resultado da consulta não vinculativa foi claro: 67% dos votantes disseram nas urnas que o turismo não deveria regressar. Mas tudo mudou entretanto.

Este território insular pertencente ao Chile tem a sua economia baseada nas receitas deixadas por visitantes externos que ali se deslocam em busca da beleza singular da ilha e dos icónicos moais, as gigantescas estátuas de pedra esculpidas em forma humana espalhadas pela ilha.

Os voos de Santiago do Chile para a Ilha de Páscoa, operados pela companhia aérea Latam – a única rota comercial existente -, serão retomados em fevereiro. Estavam suspensos desde 16 março de 2020.

Para entrar na ilha, os visitantes terão que apresentar um comprovativo de vacinação e um teste PCR feito até 48 horas antes do embarque.

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