Foto: Khaled Desouki/AFP

As célebres pirâmides de Gizé, no Egito, servem agora de pano de fundo para modernos espetáculos futuristas, concertos de música e desfiles de moda.

O objetivo é impulsionar a imagem destes monumentos históricos, chamar mais turistas e atrair o setor das marcas de luxo.

A Dior foi o último grande nome da moda internacional a estrear a nova coleção nas pirâmides, no último fim de semana.

Antes disso, as bandas pop norte-americanas Maroon 5 e Black Eyed Peas atuaram na Necrópole de Gizé, onde arte contemporânea foi também exibida recentemente na última exposição Art d’Egypte.

Foto: Khaled Desouki/AFP

O impulso cultural moderno é uma nova direção para a imagem do Egito.
Por muito tempo potência cultural no mundo árabe, o país voltou agulhas para a sua antiga herança, de forma a retomar os holofotes globais.

“Esta estratégia encorajará outras marcas e figuras culturais internacionais a virem ao Egito”, considera o historiador de arte Bahia Shehab.

Um prenúncio do novo abraço da cultura e história antigas foi um “desfile de ouro” de 22 faraós, no ano passado, que atravessou o Cairo de um antigo para um novo museu naquele que foi um grande espetáculo nacional.

O turismo representa 10% do PIB egípcio e gera cerca de dois milhões de empregos.

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