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Mulher processa Disneylândia por infestação de parasitas na cama do hotel

Veja as fotografias e descubra quais são os locais mais sujos dos quartos dos hotéis, clicando nas setas. [Imagens: Shutterstock]
Copos Antes de utilizar os copos de vidro dos quartos de hotel, certifique-se que os lava primeiro – especialmente se estiverem na casa de banho. Segundo um estudo realizado este ano, se os copos (e objetos semelhantes) não forem adequadamente limpos com um desinfetante, o mais provável é que se tornem verdadeiros refúgios para uma vasta quantidade de germes. De acordo com uma outra investigação, realizada em 2008 nos EUA, 11 dos 15 hotéis avaliados não removeram os copos sujos dos quartos para uma limpeza adicional. Para além dos copos, também os baldes de gelo, por exemplo, podem conter inúmeras bactérias, nomeadamente a E. coli. Atualmente, são muitos os hotéis que já disponibilizam copos de plástico - em vez de vidro - aos hóspedes.
Cabeceira da cama ou edredão O staff dos hotéis está encarregue de trocar a roupa da cama sempre que um hóspede termina a sua estadia. Contudo, se a mudança para um novo check-in for demasiado rápida, pode não haver tempo para lavar (e secar) os edredões, por serem maiores e mais grossos. Sabia que enquanto dormirmos, o nosso corpo liberta óleos e partículas de pele que ficam alojados nas colchas e que podem conter bactérias? É verdade. Para além do edredão, tenha atenção ainda à cabeceira da cama e ao tapete do quarto, locais que também podem conter inúmeros germes.
Comando da televisão Costuma ligar a televisão no quarto de hotel? Tenha cuidado. O comando à distância é um dos objetos mais sujos neste local. Para além de ter estado nas mãos de centenas de hóspedes, não está - seguramente – no topo da lista dos itens prioritários para o staff do hotel limpar.
Candeeiro ou interruptor Assim como os locais mencionados anteriormente, também o candeeiro – e o interruptor – da mesa de cabeceira da maioria dos quartos de hotel apresenta um grande número de bactérias. Tal como os interruptores de luz junto à cama, também os que se encontram na casa de banho estão propensos a acumular germes.
Material de limpeza Uma pesquisa liderada por uma equipa da Universidade de Houston, nos EUA, descobriu que, para além dos comandos da televisão, interruptores ou casas de banho, os carrinhos de limpeza alojam uma quantidade (assustadora!) de bactérias. Uma vez que as equipas dos hotéis limpam muitos quartos por dia, o risco de contaminação de umas divisões para as outras é elevado. Um conselho: leve na mala umas 'toalhitas' desinfetantes para limpar alguns objetos do quarto de hotel antes de os utilizar.

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A viagem de uma mulher ao «local mais feliz do planeta» revelou-se ser um verdadeiro pesadelo. Uma antiga hóspede da Disneylândia, da Califórnia, colocou um processo contra o parque de diversões, após ter encontrado percevejos no seu quarto de hotel.

Ivy Ewell Eldridge disse ter sido mordida repetidamente por percevejos durante as férias no hotel da Disneylândia, em Anahain, na Califórnia. E agora processa a empresa pelos danos físicos e emocionais que sofreu.

A mulher e o seu advogado apresentaram o caso no Supremo Tribunal de Los Angeles, afirmando que Ivy estava alojada no resort do parque de diversões, em abril, quando foi mordida múltiplas vezes por estes parasitas.

A ação judicial foi iniciada pelo advogado Brian Virag, referenciando que Eldridge «suportou muitas noites sem dormir e vários danos mentais, associados ao stress emocional daquela situação».

Este advogado costuma assumir processos contra hotéis que têm problemas com parasitas e detém uma grande taxa de vitórias visível no seu site, My Bed Bug Lawyer. Virag escreveu no blog: «esta não foi uma situação onde a pessoa sofreu apenas uma ou duas mordidelas (…) Ms. Eldridge foi mordida em diversas partes do corpo – cara, orelhas, pescoço, braços e costas. Foi totalmente massacrada».

Em declarações ao Insider, a porta-voz da Disneyland Resort, Liz Jaeger, afirmou que não têm nenhum conhecimento do processo e que lutam constantemente para manter os seus hotéis sem quaisquer parasitas. «Recebemos milhões de visitantes nos nossos hotéis e estas ocorrências são bastante raras (…) tomamos medidas preventivas para que os nossos hóspedes se sintam confortáveis e seguros durante a estada» explica Liz.

A ação judicial não apresenta o montante que Eldridge procura receber, mas especifica as indemnizações por danos punitivos, físicos e mentais. O advogado da mulher concluiu: «as pessoas confiam no nome da Disney e pagam muito dinheiro para ficarem hospedados nos seus hotéis. E, neste caso, a confiança de Ms. Eldridge foi traída».

Descubra quais são os locais com mais germes nos quartos dos hotéis, na fotogaleria acima.

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