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África do Sul prepara regresso do turismo para janeiro de 2021

Veja as fotografias e descubra mais sobre África do Sul e o que mudou nos últimos 25 anos, clicando nas setas. [Imagem: Reinaldo Rodrigues/Global Imagens]
Há muito para explorar: os parques nacionais Pilanesberg e Kruger, dois dos principais destinos de safari; Pretória, a capital administrativa da África do Sul; e ainda a reserva privada de Phinda, com sete ecossistemas distintos. [Imagem: Reinaldo Rodrigues/Global Imagens]
Com o fim do regime de segregação racial, a África do Sul tornou-se um importante destino turístico. [Imagem: Orlando Almeida/Global Imagens]
Nelson Mandela. Rosto da luta contra o regime racista branco do apartheid e primeiro presidente negro eleito da África do Sul. [Imagem: Reinaldo Rodrigues/Global Imagens]
Um quarto de século depois da confirmação de Madiba, a África do Sul aposta no setor turístico como forma de desenvolvimento e de criação de emprego. [Imagem: Direitos Reservados]

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A ministra do turismo da África do Sul, Mmamoloko Kubayi-Ngubane, anunciou hoje que o Governo deverá reabrir as fronteiras do país a turistas estrangeiros em janeiro de 2021.

A governante, que falava em conferência de imprensa sobre o reajustamento de medidas contenção de nível 3 da Covid-19 para o setor, adiantou que o Governo sul-africano deverá também levantar a proibição de viagens internas em setembro ou no início de outubro.

O setor do Turismo na África do Sul foi duramente atingido pela pandemia e as medidas excecionais de confinamento decretadas pelas autoridades.

O deputado lusodescendente Manny de Freitas, que é ‘ministro-sombra’ do principal partido da oposição na África do Sul, disse em 22 de julho à Lusa que o setor do Turismo está a perder diariamente cerca de 748 milhões de rands (39,4 milhões de euros) devido à covid-19.

Por outro lado, referiu Manny de Freitas, o setor perdeu já cerca de metade dos cerca de 750 mil empregos (9% do total de postos de trabalho no país) que mantinha antes da pandemia da covid-19 eclodir no país, em meados de março.

Na hotelaria, a taxa de ocupação decresceu 98% em maio, comparativamente ao mesmo período no ano anterior, segundo dados divulgados pelo Governo, que aponta para perdas económicas de mais de 4,6 mil milhões de rands (241 milhões de euros) nos últimos três meses, no período de março a maio deste ano.

O Governo sul-africano decretou a proibição de viagens internacionais e o encerramento das fronteiras do país em 27 de março, como parte de medidas excecionais de contenção da pandemia do novo coronavírus, que infetou até à data 471.123 pessoas.

A África do Sul, que contabiliza 7.497 mortos, é o país africano mais afetado pela pandemia da covid-19, e o quinto país do mundo em número de infetados, depois dos EUA, Brasil, Índia e Rússia, com mais de 830 mil casos e 13.778 mortos.

Desde março, as autoridades da saúde sul-africanas realizaram 2,8 milhões de testes da Covid-19 e registaram 297,967 recuperados da doença pandémica.

Em África, há 18.884 mortos confirmados em quase 893 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Veja as fotografias acima e descubra mais sobre África do Sul e o que mudou nos últimos 25 anos.

Lusa

Imagem de destaque: iStock