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Estes são destinos onde os turistas não são bem-vindos

Veja as fotografias e conheça os sete destinos onde os turistas não são bem-vindos, clicando nas setas. [Imagem: Annie Spratt em Unsplash]
1. Ilhas Koh Khai, Tailândia A Tailândia é um país onde os turistas são bem recebidos. Mas há ilhas onde o turismo tem posto em causa o meio ambiente. Em Koh Khai Nok, Koh Khai Nui e Koh Khai Nai, os turistas foram proibidos.
2. Barcelona, Espanha Ada Colau, a primeira presidente da câmara mulher de Barcelona, ​​quando assumiu o cargo em 2015, alertou para o facto de o turismo ser um flagelo para a sua cidade. «Não queremos que a cidade se torne uma loja de lembranças barata», disse Colau. Desde então, congelou licenças para novos hotéis e apartamentos para alugar para férias e foi atrás de sites de aluguer de curto prazo, como o AirBnb, colocando-lhes uma multa de 30 mil euros. Ada Colau também propôs a introdução de um novo imposto turístico e a limitação do número de visitantes.
3. Amesterdão, Holanda Frans van der Avert, diretor executivo de marketing de Amesterdão, afirmou no Fórum Mundial de Turismo, em Lucerna: «As cidades estão a morrer por causa do turismo. Ninguém vai conseguir nem querer viver mais nos centros históricos. Muitas cidades na Europa estão a ser completamente destruídas pelos visitantes». «Não queremos ter mais pessoas em Amesterdão. Queremos aumentar a qualidade dos visitantes - queremos pessoas que estejam interessadas na cidade, e não a visitem apenas pela festa. Vemos muitos visitantes sem respeito pelo carácter verdadeiro da cidade. As companhias aéreas low-cost ajudam a criar este problema».
4. Japão Muitos turistas viajam para o Japão para experimentarem as gloriosas águas termais - as onsen - e as casas de banhos comunais japonesas - as sento. A maioria desses visitantes consegue entrar, sem perguntas. No entanto, se tiver uma tatuagem, a história é diferente. Uma pesquisa divulgada em 2015 pela Agência de Turismo do Japão (JTA) descobriu que mais de metade do hóspedes tatuados são proibidos nos onsen. As tatuagens ainda são um tabu no Japão, por estarem associadas aos mafiosos de Yakuza.
5. Santorini, Grécia Em 2016, o porto mais movimentado da Grécia anunciou que a situação era insustentável - o número de visitantes de navios de cruzeiro teria de ser limitado. A ilha popular de Santorini estava a ficar sobrecarregada por mais de 10 mil turistas que chegavam todos os dias, simultaneamente, em navios de cruzeiro - esse número agora está limitado a 8 mil.
6. Cinque Terre, Itália É uma das zonas costeiras mais conhecidas de Itália e é Património Mundial declarado pela UNESCO. Comos os números de visitantes têm sido cada vez maiores, em fevereiro de 2016, Cinque Terre anunciou planos para introduzir um sistema de emissão de bilhetes para visitar o local. Quando o número de turistas atingiu 1,5 milhões, a área estava completamente sobrelotada. No verão do ano passado, 2,5 milhões visitaram as cinco aldeias piscatórias.
7. Arlington, Texas, EUA Em 2015, a companhia aérea privada Stratos Jets analisou mais de 37 mil tweets relacionados com o turismo de todos os estados norte-americanos para determinar quais locais mais amigáveis ​​- e mais hostis - com os visitantes. É um estudo longe de ser científico, mas os resultados indicaram que Arlington, casa da equipa de futebol americano Dallas Cowboys, era o destino menos turístico dos EUA. Nova Iorque surgiu em segundo lugar e Las Vegas em terceiro.

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Enquanto a maioria dos países faz esforços e investe milhões para aumentar o turismo – de onde vem grande parte das receitas financeiras -, outros tentam impor limites para que o turismo desenfreado acabe – ou pelo menos diminua.

O verão é a altura do ano em que mais pessoas viajam e, por esta razão, algumas cidades veem-se invadidas por um turismo massificado que tudo faz para ver os seus principais pontos de atração.

O The New York Times já tinha alertado para o risco de Veneza tornar-se «uma Disneyland no mar»: «Agora, a música de fundo da cidade são as rodinhas das malas que sobem os degraus das pontes e o barulho dos turistas que marcham ao longo dos canais».

Em muitas destas cidades em que os turistas parecem ser em maior número do que a população local, a «língua franca» já não é a língua oficial de cada país, mas sim uma mistura de inglês, chinês e qualquer outra língua que os navios de cruzeiro ou os voos low-cost entregam todas as manhãs.

O jornal britânico The Independent apresentou alguns destinos onde os turistas nem sempre encontrarão uma receção calorosa, para além de Veneza, assim como Roma e Dubrovnik – dois destinos sobre invasão.

Percorra a fotogaleria acima para descobrir os destinos onde os turistas não são bem-vindos.

Imagem de destaque: Unsplash/D.R