Timisoara: uma crónica de José Luís Peixoto
Em silêncio, os carros passam lá longe, sobre a ponte. Regressam a casa, terminam esta sexta-feira, terminam a semana. Há sempre alguma coisa que...
Paloquemao: uma crónica de José Luís Peixoto
Não é comum que o mundo apresente cores tão vivas e contrastantes. Vermelhos mesmo vermelhos, amarelos que iluminam uma auréola à sua volta, laranjas...
Os primeiros e os últimos: uma crónica de José Luís Peixoto
Colados uns aos outros, avançam pelo corredor do avião o mais depressa que conseguem. Têm uma angústia gravada no rosto, parente do pânico, olham...
Apenas passageiros a partir deste ponto: uma crónica de José Luís Peixoto
No fim de tudo, a única coisa que fica é um grupo maior ou menor de pessoas a despedirem-se no aeroporto. Depois do fim,...
A forma de um objeto: uma crónica de José Luís Peixoto no Cairo
É uma cruz copta, feita de osso de camelo. Comprei-a no Cairo, numa pequena loja do mercado Khan el-Khalili. Fiz um caminho direto até...
A imensa fronteira: uma crónica de José Luís Peixoto
Há três passagens possíveis: Futian, Huanggang e Luohu — correspondem a estações de metropolitano com os mesmos nomes. Em Shenzhen, como em várias cidades...
Taiyuan: uma crónica de José Luís Peixoto
Nunca tinha ouvido falar em Taiyuan, não sabia como se pronunciava. Nunca tinha ouvido falar dessa cidade com quase cinco milhões de habitantes, capital...
«O meu filho mais velho fez a barba pela primeira vez»: uma crónica de José Luís Peixoto
Fazer a barba em Las Vegas
Cheirava a 7-Eleven. A luz era demasiado branca e, por isso, mostrava todas as pequenas sujidades mal varridas, esquecidas...
Dois homens nus: uma crónica de José Luís Peixoto
Às segundas‑feiras, há pouca gente nos banhos públicos de Tbilisi. Explicaram‑me que, na secção dos homens, as maiores enchentes são nas manhãs de sábado...
Antuérpia: uma crónica de José Luís Peixoto
Caminho pelas ruas com a minha nova máquina fotográfica. São ruas de casas altas, telhados bicudos e flamengos. Passo por gente a falar outra...